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					R$ 44,90 
					
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													Título:
													
													HABITO UM PAÍS DISTANTEAutor: 
													
													Julio Moncada
 
					
					
					
					ISBN:  978-6598045-73-9 
 Formato: 14 x 21
 Páginas: 72
 Gênero: Poesia 
					chilena
 Publicação: Poesia pelo mundo, 2023
 
					Em 1948, o poeta Pablo Neruda, 
					perseguido pelo governo do presidente chileno Gabriel 
					González Videla, lançou a Antología Popular de la 
					Resistencia. Neruda escreveu todos os poemas do livro, mas 
					assinou apenas alguns com seu nome. O restante atribuiu ao 
					poeta chileno Julio Moncada, seu companheiro de geração, ao 
					cubano Nicolás Guillén e a cinco escritores que ele inventou 
					e os fez passar por verdadeiros. Moncada e Neruda também 
					fizeram parte da Alianza de Intelectuales para la Defensa de 
					la Cultura, junto a uma geração de artistas ativistas. No 
					governo do presidente Salvador Allende, Julio Moncada foi 
					nomeado Agregado Cultural na Embaixada de Montevidéu. Com o 
					golpe militar no Chile, renunciou ao seu cargo e partiu para 
					o exílio, primeiro em Buenos Aires e, mais tarde, em Paris, 
					onde faleceu em 1983. 
					
					Sobre o autor:Julio Moncada, nasceu em Santiago do Chile, a 12 de abril de 
					1919. Desde muito cedo se dedicou às letras, ao estudo, 
					particularmente da poesia. Sua primeira publicação foi o 
					livro Las voces (As vozes), por Ediciones Americanas Andes, 
					em 1943. Nove anos depois, já no Uruguai onde moraria 
					durante muitos anos, publica Destierro (Desterro), por 
					Ediciones Helios, em 1950. Em 1953, seu conto La ráfaga de 
					las bestias (A rajada das bestas), é um dos cinco ganhadores 
					do Concurso Nacional de Poesia e Conto, organizado pela 
					Federação de Estudantes de Concepción, do qual foi jurado o 
					grande poeta, Prêmio Cervantes 2003, Gonzalo Rojas falecido 
					em 2011 com quem fez, posteriormente, uma grande amizade. 
					Julio Moncada está inserido na Geração Literária de 38. 
					Sempre no Uruguai, dividido entre suas viagens ao seu Chile 
					natal, e seu trabalho como escritor e jornalista em 
					Montevidéu, publica um poema em forma de livreto, La pena 
					desnuda (A pena desnuda), como parte separada da Revista 
					Agón, em 1958. Sua última publicação em livro foi Poemas de 
					Malvín, no ano de 1967, por Ediciones Del Angel No, em 
					Montevidéu, uma belíssima edição de 150 exemplares numerados 
					e assinados pelos autores, Julio Moncada e Enrique Fernández 
					(autor das gravuras que ilustram o livro). Além disso, 
					milhares de notas, comentários, conferências, cursos, 
					colunas de jornal, um disco onde diz alguns de seus poemas, 
					palestras e já no exílio, em Paris, participa do Comitê de 
					redação da Revista Araucária de Chile, colaborando com 
					poemas, artigos e entrevistas. Quando Salvador Allende foi 
					eleito presidente do Chile, foi nomeado Adido Cultural à 
					Embaixada em Montevidéu, fundando o Centro Cultural Chileno, 
					promovendo e trabalhando sempre pela cultura e o 
					intercâmbio. Por ocasião do golpe militar de 11 de setembro 
					de 1973 renuncia a seu cargo na Embaixada e parte ao exílio, 
					primeiro em Buenos Aires e em seguida em Paris, onde morre a 
					19 de julho de 1983, aos 64 anos, depois de longa e dolorosa 
					doença, especialmente agravada pela saudade e a 
					impossibilidade de voltar ao seu amado país.
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