Obras de VANESSA SILLA 


ROMANCE
NANOESCRITOS


ROMANCE
NANOTEMPO


ROMANCE
NANOROMANCE


POESIA
¿CON QUÉ SUEÑAS?


NANOESCRITOS
— eis aí um ótimo título para estas breves narrativas. Vanessa Sila estréia na literatura com um texto ágil, quase sempre dialogado e tratando de temas do quotidiano de uma grande cidade. Suas personagens vivem cercadas por deveres, afazeres, fazem muitas coisas ao mesmo tempo — e isso passa-nos uma idéia de urgência e de agitação. As crônicas não diferem muito em suas temáticas, mas, diferentemente das ficções, nelas já existe um estilo pausado, de autora que reflete sobre o seu tempo, quase sempre com uma perspectiva humanista e conciliadora.

NANOTEMPO — trata da pressa, da falta de tempo e também dou um jeitinho de colocar esta “personagem-nano” – que não tem nome – outra vez na batalha de ser publicada. Também experimentei o hibridismo. Vasculhei meus apontamentos de Roland Barthes e procurei desconstruir a forma, para que a recepção da leitura pudesse ser diferente. No Nanotempo, o texto pode ser lido tanto por uma menina de treze anos quanto pela mãe de setenta anos.

NANOROMANCE — O cerne deste livro é a construção do próprio texto, desnudando as emoções e peculiaridades do cotidiano de um escritor. Iniciamos a narrativa dentro do universo particular da narradora: Lyna Luck, uma estudante de escrita criativa, frequentadora de oficinas, que procura a palavra certa para seus textos, a emoção exata para suas personagens e, mais do que isso, busca entender a si mesma nas linhas de suas produções. Esse cotidiano não é tratado como um calendário, mas através de inserções dos elementos que movem os seus dias: trabalho, amigos, relacionamentos, memórias, redes sociais, escolhas musicais e leituras que lhe acompanham.

CON QUE SUEÑAS? — A poesia de Vanessa Silla tem um quê de urgência, de brevidade não exatamente calculada. Reflete sobre a nossa contemporaneidade, mas sem intenção, apenas porque a reflete, através do único instrumento do qual dispõe o poeta: a linguagem. Uma linguagem que acaba contaminada com as coisas do nosso cotidiano, com nossos vícios urbanos, linguagem elétrica, urgente.